O Perdão é o primeiro passo para o Amor. A mudança de atitude e frequência começa pela libertação de “amarras” de baixas vibrações para com o passado e subconsciente.

 

Sendo mais fácil perdoar os outros do que nos perdoarmos a nós próprios, pela ilusão de controlo, pela busca irreal da perfeição, que sub-conscientemente mantemos ou por simples resistência à Aceitação dos factos como são, face ao que gostaríamos de ter sido.

 

Comecemos pelo mais desafiante, pelo auto-perdão. O primeiro passo é a Aceitação, aceitar o que foi e como aconteceu. O passado não pode ser alterado, já passou, mas pode e deve ser aceite. A sua não-aceitação faz-nos não só reviver todos os acontecimentos passados mais significativos, e normalmente pelo medo, como também viajarmos constantemente por realidades paralelas, no mundo do “e se…”; “se eu soubesse”, “se tivesse dito assim”, “se tivesse feito desta forma”… Ao compreendermos e relembrarmos a nossa base, de que somos seres espirituais, de Amor, e que viemos para reaprender e experienciar a nossa essência, e que errar faz parte desse processo de aprendizagem, aceitamos que se realmente soubéssemos melhor, o teríamos feito de outra forma. Cada momento, cada situação foi cuidadosa e graciosamente proporcionada para a lição necessária, por indivíduo e no seu tempo específico. Cada situação e lição é um curso intensivo e directamente relacionado com a nossa missão pessoal, nada é ao acaso, tudo tem a sua funcionalidade! Ao revivermos sub-conscientemente situações alternativas do passado, perdemos completamente a oportunidade certa de o rectificar e de agir, no Presente, no Agora, no momento real.

 

Ao admitirmos a nossa humanidade, as nossas imperfeições humildemente, podemos também mais facilmente compreender e observar a humanidade dos outros. Ninguém é perfeito, todos erramos, tentamos, aprendemos, e todos temos direito a uma segunda oportunidade. Afinal, errar é humano! A nossa relação com os outros, a nossa compreensão, tolerância, capacidade de perdão, começa por nós mesmos, dentro de nós e para connosco próprios. Se não nos soubermos amar e respeitar, nunca poderemos verdadeiramente amar os outros nem aceitar amor. Ao contrário do senso comum, não há limites para o perdão, podemos é optar por não nos expor a situações recorrentes. Uma lição aprendida é mais um degrau atingido, novas lições e situações virão, assim é a Vida.

 

É pelo auto-perdão que iniciamos a mudança do mundo, em cada ser e nas suas manifestações. A nossa responsabilidade é a evolução interior, a elevação de Consciência, o encontrar o Amor na sua Fonte, dentro de nós no Coração Singularidade, não somos responsáveis pelos outros, pelas suas acções a pensamentos ou violaríamos a Lei do Livre arbítrio. Cada ser é livre de fazer as suas escolhas. A nós cabe-nos as nossas escolhas, a nossa consciência.

 

Eli de Lemos

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