Há pouco tempo, escrevi sobre o “Amor Incondicional”, para descrever a sua essência, o seu verdadeiro significado, para que através do conhecimento comecemos a praticar e sentir o Amor pelo que realmente é. E aprendi uma grande lição. Num dos comentários ao artigo, uma pessoa escreveu e muito bem, “porquê chamar-lhe de amor incondicional”, amor é amor puro e simples, denominar de incondicional implica o conceito de um amor condicional.

Pelo que compreendo a denominação de “Amor incondicional”, um conceito New Age, espiritual, de descrever o Amor Fonte e Criador, poderá de facto estar ultrapassado e deve ser corrigido por simplesmente: Amor. Acabam-se as dualidades, os conceitos subjacentes, e mal interpretados. O Amor Universal é incondicional, mas para quem consegue atingir a sua frequência e compreensão interior, sabe que a sua incondicionalidade está subentendida, e não necessita de referência, “para bom entendedor meia palavra basta”.

Por outro lado, compreendo também que ainda nos dias de hoje há uma certa necessidade no uso da palavra e conceito, para esclarecer a maioria que ainda crê que amor significa “ amar quem nos ama, e esquecer quem nos esquece”.

A sua incondicionalidade significa literalmente: amar-nos a nós próprios, amar quem nos ama, amar a natureza, animais e tudo o que nos rodeia, mas principalmente, e o estado mais desafiante de todos, amar quem não nos ama. É por esta razão que atingir o estado de Amor pleno, implica na maioria das vezes uma vida inteira, ou até várias vidas. Requere uma absoluta paz interior, maturidade emocional, uma compreensão elevada e estável de Unidade, somos todos UM!

Cada um de nós é uma célula neste Universo, não amarmos alguém é não amarmos uma parte de nós próprios.

Eternamente grata á pessoa que me despertou para esta lição, e pela oportunidade de a partilhar com todos!

Eli de Lemos

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