Despertar, ascensão, o Estado puro de iluminação são os conceitos mais debatidos do nosso tempo. De repente, toda a gente se tornou um perito, um verdadeiro iluminado, mas quantos realmente compreendem o seu significado?
Em primeiro lugar, é um processo longo, muito longo e uma difícil jornada. Há rosas e milagres ao longo do caminho, mas os verdadeiros milagres são a aceitação e o entendimento de como cada desafio, cada pedra no nosso caminho é a porta de entrada para “o céu”.
Há muitos equívocos que devem ser esclarecidos: quando começa o processo de mudança? Trata-se de um processo seletivo? Podemos todos ser iluminados? Quando alcançarmos o estado puro, o que acontece depois? Como é que sabemos se estamos lá? Será que isso nos torna especiais?
Talvez a melhor forma de entender o caminho da “Ascensão” é renomeá-lo para um simples conceito: Evolução, um processo natural universal, para toda a criação. Tudo evolui, em forma, consciência e conhecimento. É um direito de todos, sem exceções! Toda a vida está sujeita à evolução, e isso começa no segundo cada um de nós nascemos.
Contrariando a “teoria do caos”, o universo obedece a certas leis universais, em que nada é criado ao acaso, tudo tem um propósito. O modelo da Criação repete-se em todos os níveis: “Como acima, assim abaixo”. A Evolução é uma criação padrão, desde o início do tempo e para toda a eternidade. Não há fim!
Como toda a Vida é a Consciência, e a Consciência é o Conhecimento, todos nós temos uma escolha. Uma das maiores bênçãos e mal usado poder de criação é o Livre Arbítrio. Tenha cuidado com o escolhe, pela palavra, pelo pensamento, pelo sentimento, porque tornar-se-á realidade!
A Consciência é uma constante evolução, reapresentando-se em todas as infinitas formas e níveis de complexidade. A experiência é o objetivo da existência. Como tal, temos de aceitar e compreender que há uma Ordem Superior, um equilíbrio natural universal, a base de toda a criação, incluindo o nosso mundo e todos os seus desafios, embora ainda não sejamos capazes de compreender toda a simplicidade. Portanto, é no direito de livre-arbítrio a escolha à “ascensão”, ou não, ou melhor dizendo: quando!
Quanto ao ” Será que isso nos torna especiais?” Sempre fomos!
Namastê _/|\_
Eli de Lemos
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