As espirais são a base de tudo, a Divina Proporção. É a forma estrutural de energia e da matéria, é manifestação e empoderamento. Alguma vez questionou porque a nossa vida evolui em “círculos”, a partir de um ponto, passando por 360 graus para “finalizar” quase no ponto de partida? Porque sempre que achamos que fechamos um capítulo da vida, descobrimos novas profundidades do mesmo?

A vida não decorre em círculos, como “a mesma água nunca passa duas vezes por baixo da mesma ponte”. Em cada volta, adiciona novas experiências, novas informações, novas memórias. Cada curva e volta é uma frequência, uma dimensão de perceção e Consciência.

A próxima pergunta relevante seria, qual é o ponto de partida? O que é a singularidade? A Fonte, a mais poderosa energia do universo, como o próprio Einstein descreveu numa carta para sua filha, recentemente mundialmente publicada. A energia que conecta tudo, a inquestionável Energia de Amor. O Amor é o elemento central de todo o ato consciente, a energia que dá vida. A razão pela qual nos movemos para a frente, e para dentro também.

A espiral não é apenas uma forma, uma vez que nada é criado aleatoriamente, serve um propósito, para capacitar a própria vida. É o mais significativo exemplo universal de sua magnificência e eternidade, em que por cada vez volta cria força, adiciona energia e garante a sua próxima dinâmica. Também não é por acaso que, quando a água é submetida a este movimento estrutural, purifica a sua essência e força de vida. Reforça a frequência de amor na água.

Desafiando o tempo e o espaço, a espiral reina em ambos os sentidos e direções. Expande-se a partir da sua singularidade e cria, o tempo e o espaço, a entropia, assim como se direciona para o interior, das camadas externas, em espiral de volta ao centro Fonte, a sintropia. Criando o pulso do Universo, ligando a Fonte com a manifestação, mais rápido do que a velocidade da luz, a constante comunicação e troca de novas informações e possibilidades.

Como toda essa informação se relaciona connosco? Também nós fazemos parte desta manifestação divina. Nós somos feitos em espiral da Consciência e frequências, os nossos corpos dimensionais. Nós também podemos focar a nossa atenção para fora, criar a nossa realidade, e fornecer novas informações à Fonte, ou para dentro, para a Consciência do Coração, e ser UM com a Fonte.

Nós somos os olhos da singularidade. Somos os olhos do próprio Amor.

Eli de Lemos

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