Deveríamos viver para sempre na idade dos Porquês. Dar espaço à nossa criança interior curiosa, querer saber mais, pretender alcançar outros patamares e, talvez descobrir as respostas nunca antes encontradas, honrando assim a nossa unicidade!

 

Só aprendemos quando queremos saber. Quando a curiosidade incentiva a nossa ação e nos move em direção à aventura. E a curiosidade é vitalidade, que dá vida a quem por ela se guia.

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Questionar talvez seja uma forma de terapia, uma autopsicanálise, que nos devolve o poder e a responsabilidade da nossa própria estabilidade geral, emocional e física por respetiva ordem de manifestação.

 

“Porque me sinto triste?” E porque a tristeza é apenas uma frequência, um estado (temporário) emocional, um indicador de frequência emocional, “o que esta tristeza me está a tentar dizer?” Ai reside a verdadeira questão e o mistério de sua funcionalidade, a solução para o momentum e a ação (ato consciente e não puramente reativo) entrópica, de um caos ilusório que na realidade só busca o equilíbrio do seu Todo, que restabelecerá a condição original.

 

Mas há que ter coragem para perguntar, porque na sua maioria as respostas não serão do nosso agrado, a uma primeira vista. Não se trata de agradar o ego, mas de sair do casulo e evoluir em consciência. Há que estar preparado para crescer, experienciar novas perspetivas, explorar novos horizontes, criar novos mundos.

 

Mais importante, há que saber estar errado, admitir a humildade do nada saber para poder crescer!

 

Toda a criança gosta de aprender, toda a criança saudável que possui aquela pureza de alma de querer “acrescentar” algo de muito seu ao mundo. E não é ingenuidade, é o princípio da Vida!

 

eli de Lemos

 

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